Malha Global




O comércio é por definição uma forma de relação humana que implica colocar em contato grupos sociais diferentes. Na origem da história humana, para um grupo A interessava obter de outros grupos aquilo que não conseguia produzir, aquilo que somente outros possuíam. Esse gênero de relação exigia estender relações sobre espaçosmais amplos, obrigava a abertura de caminhos, rotas e a construção de portos, estimulava a criação de novos meios de transporte e de estruturas para os comerciantes. Como se vê, o comércio é uma atividade humana produtora de novos espaços humanos e uma atividade que ensinou os homens a lidar com a distância geográfica. (Clique aqui para ler o artigo inteiro)

América Latina



As nações com mais presença indígena seriam: Bolívia (América do Sul), Guatemala (América Central), Peru (América do Sul), Equador (América do Sul) e Belize (América Central). Localizados nas Américas do Sul (região andina) e Central, historicamente esses países possuíam uma expressiva presença de nações indígenas muito bem organizadas, que, escravizadas pelo colonizador espanhol, posteriormente, mantiveram-se como base da cultura após a descolonização; e as nações com menos presença de povo indígenas seriam esses: Brasil (porção centro-oriental da América do Sul), Argentina (porção sul da América do Sul), Costa Rica (América Central), Porto Rico (estado insular da América Central, associado aos EUA) e Jamaica (estado insular da América Central). Esses países localizam-se na porção insular da América Central (Porto Rico e Jamaica), na porção ístmica da América Central (Costa Rica) e nas porções sul (Argentina) e centro-oriental da América do Sul (Brasil). No caso dos insulares, a colonização espanhola providenciou um grande fluxo de negros escravizados para o trabalho nas plantações de cana-de-açúcar. Os escravos africanos são a origem de parte da composição étnica de suas populações. Quanto à Argentina, houve grande extermínio das populações indígenas e intenso processo de migração europeia para o país. No Brasil, o extermínio se deu tanto devido à ação dos colonizadores como também em função das enfermidades contraídas em contato com os europeus. (clique aqui para ler o artigo inteiro)

Sensoriamento Remoto

O SENSORIAMENTO REMOTO:
A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Nunca a superfície do nosso planeta esteve tanto à disposição do olho humano como atualmente. Nunca tantos puderam conhecer essa área em detalhes, como agora. Na internet, um programa específico (Google Earth) dá acesso ao cidadão comum a praticamente toda a superfície terrestre, com um nível de detalhe que permite até identificar nossas ruas e casas. Isso é extraordinário e novo. Se tal informação está disponível ao cidadão comum, obviamente outras, mais sofisticadas, estão sob o controle de agentes sociais poderosos, como os Estados (órgãos especializados), institutos de pesquisas e grandes empresas. Que meios permitem essa ampliação do olho humano sobre o seu planeta? O sensoriamento remoto é a tecnologia que consegue apreender o espaço a distância.

A tecnologia que mais revolucionou recentemente essa apreensão do espaço a distância foi a imagem de satélite. São elas que abastecem o Google Earth e também permitem, por exemplo:
  • acompanhar os fenômenos atmosféricos; 
  • monitorar desmatamentos e queimadas; 
  • identificar inimigos em situação de guerra e alvejá-los com mísseis. 
Seus usos podem multiplicar-se, sua aplicação científica é imensa, em especial para estudar fenômenos geográficos. As imagens de satélite podem nos dar a localização deles e ser base importante para produzir mapas.


Elas são instrumentos de controle territorial, logo, se associam às formas de poder e a diversos interesses. Alguns países e algumas empresas dominam essas tecnologias, enquanto outros não, e isso é um problema. Um exemplo já bastante conhecido é o constante monitoramento remoto sofrido pelo Brasil com relação à diversidade biológica da Floresta Amazônica, assim como as informações privilegiadas que os EUA conseguem com relação ao território iraquiano, o que favorece o controle daquele país sobre as áreas de petróleo.

Mas, como foi ressaltado anteriormente, esse conhecimento está deixando de ser monopólio apenas dos poderosos. Discutir, no universo escolar, como funciona o sensoriamento remoto é um passo na democratização de suas informações, um elemento de desenvolvimento de competências e um ingrediente de constituição de cidadania.




Satélites Geoestacionários: ão satélites que se encontram aparentemente parados relativamente a um ponto fixo sobre aTerra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra, como o satélite GOES-8.



Satélite orbital: Satélite pode ser natural ou artificial, o termo orbital faz referencia ao fato dele girar em torno de um astro maior devido a ação gravitacional. O trajeto pode ser elíptico ou circular.